27 de mar. de 2011

RECONCILIAÇÃO

Frederico, O Grande, rei da Prússia por 46 anos, encontrou um de seus antigos generais em uma determinada cidade por onde estava passando. Havia entre eles uma desavença que já durava longo tempo. Quando viu o rei, o general o saudou com elegância e respeito, mas Frederico virou-lhe as costas. "Estou muito feliz que Sua Majestade não esteja mais zangado comigo," falou serenamente o general. "Como assim?", respondeu Frederico. "Porque Sua Majestade jamais virou, em toda a vida, as costas para um inimigo." Foi uma declaração ousada, mas que provocou uma reconciliação! Às vezes guardamos ressentimentos que duram anos e anos e que nenhum bem traz à nossas vidas. As mágoas armazenadas no coração servem apenas para minar nossas forças, fomentar amarguras e privar-nos da alegria de um viver em paz.

10 de mar. de 2011

SE VOCÊ CAIR, QUEM O LEVANTARÁ

Quem se compara com o outro não é feliz.
O tema da felicidade espirra para todos os lados.
De um você ouve, que não é para ser buscada, exceto pelos tolos.
De outro você recebe um mapa infalível, que você receberá indo a determinada reunião, participando de uma certa religião, envolvendo-se numa específica ação.
Para um, felicidade é ilusão.
Para outro, felicidade está sempre a mão.
Teve razão David Gomes quando trocadilhou que felicidade começa com fé.
E o que vem depois, para quem tem fé?
Para alguns, ter fé é ser feliz. E lhes basta.
No entanto, alguns de fé têm vidas mergulhadas em perdas sobre perdas, o que faz da felicidade um ideal, por vezes, distante.
Em todos os casos, felicidade precisa ser desfrutada como comunhão com Deus, a Fonte de alegria completa.
Nos casos de perdas sucessivas, a vida precisa ser vista como tendo dois tempos: este, que pode ser objetivamente péssimo e sem chance de ser mudado, e o próximo, que será necessariamante magnífico. O tempo presente precisa ser compreendido como estando sob o controle de Deus, que fará com que até as coisas ruins cooperem conosco numa vida que ainda assim vale a pena e valerá se a vivermos com confiança.
Em alguns casos, ser feliz começa com crer e prossegue com aprender a viver. Este aprendizado mantém sob o nível das águas a ansiedade, o rancor, a inveja, esses afluentes da comparação. Quem se compara com o outro não é feliz.
Em todos os casos, ser feliz é não se comparar.(Israel Belo)